Ela tinha apenas 13 anos e muitas ideias na cabeça. Gostava de Fanta Uva, de videogame e de conversar com as amigas. Ele tinha 22 anos, jovem em início de carreira, não muito promissora, dirigia a combe que servia de condução escolar para algumas crianças e adolescentes do bairro. A menina de 13 anos era mais desenvolvida do que as outras garotas de sua idade. Na aula de educação sexual na 4ª série tornou-se o assunto dos corredores depois de revelar que já tinha menstruado aos 9 anos. Uma moça relativamente precoce. Alisava os cabelos com amônia, pintava as unhas de vermelho forte, sempre andava de batom, usava sutiã e tinha seios para preenchê-los. Se assim era aos 9, imaginem aos 13. Parecia uma pequena mulher. Para o rapaz de 22, a idade dela não fazia a menor diferença. E assim, começaram o namoro. Bem, o rapaz tinha 22 anos, então, o namoro deles era um pouco mais avançado do que os namoros de garotas e rapazes da idade dela. Havia sexo. Muito sexo. E... por imaturidade dela e precipitação dele, ou sabe-se Deus o quê... A mocinha ficou grávida. Isso foi no verão. Talvez o calor tenha colaborado.
Sua melhor amiga sabia apenas que ela estava namorando um rapaz mais velho, mas sequer sonhava que o namoro já tinha tomado rumos mais profundos. Quando engravidou, a menina de 13 anos não contou nada a sua amiga. Na verdade, não contou nada a ninguém. Mas sua mãe descobriu. As mães sempre descobrem. Para os moldes da época e daquela família, só havia uma solução: o casamento. Então, a menina de 13 anos agora era uma mulher e não só isso, também estava prestes a se tornar uma mãe de família. Assim foi. Depois das férias de verão, a menina não retornou à escola. Sua melhor amiga tinha poucas notícias dela. Na verdade, andava magoada porque há muito tempo a amiga não ligava mais. No retorno das férias, uma colega, vizinha da menina de 13 anos, perguntou a sua melhor amiga, que já não era tão melhor assim, se ela tinha ido ao casamento e se sabia para quando era o bebê. A antiga melhor amiga ficou chateada. Apesar da amizade entre aquelas meninas não ser mais a mesma de outrora, gostava dela e não iria permitir que denegrissem sua imagem. No ginásio, era muito comum criarem fofocas, mas já estavam indo longe demais.
Naquele mesmo dia, ligou para a ex-melhor amiga e falou sobre o que havia ocorrido na escola. Para sua surpresa, a menina de 13 anos, agora mulher, mãe e dona de casa, revelou sua maternidade e casamento precoces. A outra menina também de 13 anos foi tomada por um sentimento de ter sido traída pela amiga, mas apesar da pouca idade, entendia um pouco o sentimento dela. Tinha vergonha. A mulher de 13 anos abandonou a escola na 7ª série. As amigas se falaram bastante tempo por telefone, mas nunca mais se encontraram. Nas conversas, a mulher de 13 anos fazia queixas do marido.
Muitos anos depois, as meninas, já mulheres as duas, se encontraram em um shopping. Quase não se reconheceram. A antiga mulher de 13 anos estava acompanhada de uma bela moça de 15. A jovem era sua filha. 15 anos já haviam se passado. A outra antiga menina de 13 anos ainda não tinha filhos. A antiga mulher de 13 anos não teve mais nenhum. Tinha se separado há pouco tempo do marido, queria voltar a estudar e recuperar a juventude perdida. O marido? Depois de várias traições com outras meninas que levava no transporte escolar, acabou saindo de casa para assumir a gravidez de uma delas. Coincidência ou não, também tinha 13 anos. Mais nova do que a filha que teve com a menina-mulher desta história.
Sua melhor amiga sabia apenas que ela estava namorando um rapaz mais velho, mas sequer sonhava que o namoro já tinha tomado rumos mais profundos. Quando engravidou, a menina de 13 anos não contou nada a sua amiga. Na verdade, não contou nada a ninguém. Mas sua mãe descobriu. As mães sempre descobrem. Para os moldes da época e daquela família, só havia uma solução: o casamento. Então, a menina de 13 anos agora era uma mulher e não só isso, também estava prestes a se tornar uma mãe de família. Assim foi. Depois das férias de verão, a menina não retornou à escola. Sua melhor amiga tinha poucas notícias dela. Na verdade, andava magoada porque há muito tempo a amiga não ligava mais. No retorno das férias, uma colega, vizinha da menina de 13 anos, perguntou a sua melhor amiga, que já não era tão melhor assim, se ela tinha ido ao casamento e se sabia para quando era o bebê. A antiga melhor amiga ficou chateada. Apesar da amizade entre aquelas meninas não ser mais a mesma de outrora, gostava dela e não iria permitir que denegrissem sua imagem. No ginásio, era muito comum criarem fofocas, mas já estavam indo longe demais.
Naquele mesmo dia, ligou para a ex-melhor amiga e falou sobre o que havia ocorrido na escola. Para sua surpresa, a menina de 13 anos, agora mulher, mãe e dona de casa, revelou sua maternidade e casamento precoces. A outra menina também de 13 anos foi tomada por um sentimento de ter sido traída pela amiga, mas apesar da pouca idade, entendia um pouco o sentimento dela. Tinha vergonha. A mulher de 13 anos abandonou a escola na 7ª série. As amigas se falaram bastante tempo por telefone, mas nunca mais se encontraram. Nas conversas, a mulher de 13 anos fazia queixas do marido.
Muitos anos depois, as meninas, já mulheres as duas, se encontraram em um shopping. Quase não se reconheceram. A antiga mulher de 13 anos estava acompanhada de uma bela moça de 15. A jovem era sua filha. 15 anos já haviam se passado. A outra antiga menina de 13 anos ainda não tinha filhos. A antiga mulher de 13 anos não teve mais nenhum. Tinha se separado há pouco tempo do marido, queria voltar a estudar e recuperar a juventude perdida. O marido? Depois de várias traições com outras meninas que levava no transporte escolar, acabou saindo de casa para assumir a gravidez de uma delas. Coincidência ou não, também tinha 13 anos. Mais nova do que a filha que teve com a menina-mulher desta história.