quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

O grito

Você adia seus sonhos em nome de quê? De uma sociedade que cospe na sua cara todos os dias? O momento ideal existe? O que é ideal? Por que postergamos cada vez mais nossos desejos? Em nome de quê? Que idealizações são essas que se convertem em sacrifícios? Será que vale a pena seguir a ditadura da sociedade? Se nosso tempo é escasso e sempre o usamos como desculpa, em que momento a vida vai acontecer? A rotina mecanizada que vive é suficiente para você? Por que a vida profissional tende a oprimir a pessoal? O relógio de ponto vale mais que o relógio biológico? Por que certas conveniências sociais são tão determinantes? Felicidade pode custar tão pouco, mas a dimensão das coisas é maior quando se tem outros a lhe apontar o dedo e julgar. Ainda mais doloroso quando seu maior algoz é você mesmo.  Eu já consigo ver com olhos livres e entender que o ideal é um construto social que tem um grande poder de opressão, quando mal compreendido. Que todos possam ver com esses olhos e se abrir a outras possibilidades.  Porque o ideal muitas vezes é inatingível ou mutável e a vida passa tão rápido que não devemos ter medo de dar um passo à frente. A vida acontece no presente. Não postergue tanto. O amanhã é incerto e se ficarmos sempre esperando por ele em um modelo ideal sacramentado pela sociedade, poderemos nos desiludir.  É preciso ter coragem para arriscar, em tudo. Viva, sonhe e realize. Grite, sempre que a sociedade cuspir em você a sua ditadura opressora. Grite. Grite! Grite!!! Griiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiite!!!