quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Qual a sua parte?

O que você tem feito para ajudar a preservar o meio ambiente? Ok, os discursos são bonitos, mas a verdade é que muitos sabem que os males existem, mas poucos, pouquíssimos agem em defesa da natureza. Qual a sua parte? Qual a sua contribuição? É sempre bom pensar nisso... Pensar e agir.

Sim, sou defensora do meio ambiente, embora não seja perfeita, ainda cometo alguns deslizes, mas, tenho colocado em prática algumas pequenas ações que se feitas por todos já daria mais alguns anos de vida ao planeta. Um exemplo dessas pequenas ações está na redução do uso de sacolas plásticas. É um ato simples, porém, pelo que tenho observado, poucas pessoas se importam com isso. Esses sacos plásticos demoram em torno de 500 anos para se decompor, são uma bomba atômica no meio ambiente, mas despertar essa consciência nas pessoas não parece ser tarefa fácil. Eu tenho algumas sacolas retornáveis e procuro usá-las o máximo possível, mas fico espantada com a surpresa dos vendedores quando digo que não precisa colocar os objetos nas sacolas plásticas que me oferecem. Alguns chegam a não aceitar a minha solicitação, insistem para que eu use a sacola e ainda me olham intrigados quando dispenso e coloco a mercadoria na bolsa ou em alguma outra sacola que já esteja em mãos, o que já aconteceu incontáveis vezes. Chega a ser engraçada a cara de surpresa que fazem. Às vezes, eu explico o motivo e eles riem, uns parabenizam, dizem que ninguém pensa nisso. Alguns estão alienados, acham que é frescura, papinho furado de ambientalista chata. O mais curioso é que em alguns estabelecimentos onde já ocorreram tais situações, há sacolas retornáveis à venda e campanha para redução do uso das plásticas, mas pelo visto esqueceram de fazer um trabalho educativo com os funcionários. No meu trabalho, existem lixeiras específicas para cada tipo de lixo e um programa louvável de reciclagem de materiais. Fico triste por não funcionar no meu setor de trabalho, porque além de nem todos agirem em favor do programa de reciclegem (vejo copinhos de café constantemente dentro de lixeiras destinadas a papel, por exemplo), os funcionários misturam todo o lixo quando o recolhem.

Foram apenas alguns exemplos de alguém que está um pouco cansada de agir solitariamente. Mas tenho fé de que conseguirei mais adeptos. Há alguns. Mas o planeta precisa de todos.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Mais uma mulher no espelho

Olhar para trás conforta a alma. A vaidade ainda existe, mas não é tão fácil encarar o espelho. A pele viçosa só nos retratos que carrega e exibe para mostrar que um dia foi jovem. Espelhos só engordam, só distorcem, só mancham, só maltratam. Necessidade de ser a outra, aquela que tinha o corpo esbelto e arrancava suspiros do sexo oposto. As filhas, que já são duas mulheres, têm o viço da juventude que ela tanto inveja. É uma inveja estranha, não queria sentir, parece cruel, mas sente, estranhamente sente. O armário pode estar repleto de roupas, mas não servem, já não caem bem em nenhuma circunstância. Em suas filhas, tudo encaixa. Os suspiros agora são delas. Precisa ouvir elogios, mas só quem ouve são elas. Sim, querida, esse vestido ficou perfeito, será a formanda mais linda da festa. Na filha, tudo cai bem, mas nela... O que vou vestir? Na formatura vou encontrar com toda a família, amigos, colegas. Deus, como queria ter ficado guardada no passado. Não é a roupa que não serve, minha amiga. São as pesadas marcas do tempo, esse “ser” inexorável.

(Imagem: Google)

domingo, 6 de dezembro de 2009

Nova temporada

Voltei à "blogagem". Quase minhas flores secaram, mas já estou tratando de regá-las outra vez. Estava vamos dizer assim... na correria. Na verdade, sempre estou, mas há momentos que eu corro mais depressa. Agora, diminuí um pouco a velocidade. Desligar o botão, não consigo. No twitter, continuei a todo vapor. Ele exige menos caracteres de mim. I'm back again. Besitos!

A uma rainha

Coração em frangalhos e cenas repetidas. Fortaleza em abalo. Desafinos. Dureza no olhar. Flores ressecadas pelo tempo. Diálogos esparsos. Palavras vãs. Retratos distorcidos. Sorrisos convertidos em lágrimas. Dor ferina. Vaso partido com cacos colados. Muitas fissuras. Amor recolhido. Seu nome é Regina. Rainhas precisam de reis.