Falo pouco de meu pai. Emudeço. Talvez ele seja o anti-herói de minha vida. Mas ainda assim reconheço nele algumas virtudes. Quero conseguir um dia desenvolver melhor essa página de minha vida que mantenho a maior parte do tempo escondida. Trocamos poucas palavras. Não me sinto amada por ele. Também não sei se o amo. Uma vez, sofreu um acidente e pensei que fosse morrer em meus braços. Naquele momento, um pânico se apossou de mim porque seria o fim de uma relação que nunca existiu como eu gostaria. Nunca entendi bem seus sentimentos. Acho que nunca amou ninguém, nem a si mesmo. Já deixou em mim muitas cicatrizes, não no corpo, mas na alma, e estas são as mais difíceis de apagar.
Acho que nos amamos... De um jeito torto, meio capenga, mas talvez sim.
Acho que nos amamos... De um jeito torto, meio capenga, mas talvez sim.
5 comentários:
Sempre está em tempo de tentar algo novo.
Nunca podemos nos contentar com o q há. Sempre existe algo melhor pra ser feito.
passando para agradecer as visitas e desejar um feliz final de semana.
Gosto de voltar aqui
maurizio
POis eu e o meu pai temos uma péssima relaçao. Opçoes dele. ;)
De blogue em blogue aqui cheguei.
Para, de cara,
ler um texto doloroso,
mas belo.
E emocionante.
Voltarei.
Um beijo.
Moacy, que bom que gostou do meu jardim. Volte quando quiser. :-)
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