Os sapatos vermelhos na vitrine eram alvo de seu desejo. Eram de um vermelho brilhante e sedutor. Mas não bastava a beleza, era preciso o conforto. Havia um desfile de cores na vitrine. Outro vermelho lhe chamou a atenção. Uma bolsa que combinaria bem com aqueles sapatos, mas não valia o preço que custava. De que valeria pagar caro por uma bolsa que não valia tanto e calçar sapatos que lhe matariam os pés? Mas a atração pelo vermelho era mais forte do que o bom senso. Entrou na loja e experimentou os sapatos. Como já previa, não eram nada confortáveis, andando alguns metros ganharia alguns dolorosos calos. Pediu para ver a bolsa. Constatou o material frágil, que rasgaria em pouco tempo. Mas ambos, sapatos e bolsa, tinham um vermelho encantador que lhe enchia os olhos. O vendedor esperava ansioso e tentava convencê-la da compra. Mas ela resistiu. Até pensou naquele homem e no tempo que lhe havia tomado, porém seguiu os conselhos de seu avô: Cada um sabe onde lhe aperta o sapato.
5 comentários:
fico feliz, pois você existe, e é luz, e é amor... e sabe dar molejo as palavras...
diante disso, estamos aqui pra te convidar a uma nova teia de poesia que está começando... ganhando asas... um estilo livre... que contando com sua beleza irá se transformar em encanto...
conheça:
http://agenteeapoesia.blogspot.com/
um blog pensado pra unir pensamentos, emoções...
beijos doces,
e aguardamos sua visita...
Abraão Vitoriano e Paulo Roberto.
Construção interessante, Andréia. Vou fazer uma sugestão de leitura: "Sapatos vermelhos" , de Rúbida Rosa, em http://erilainepoeta.blogspot.com/
Acho que esses textos dialogam.
Tenha um bom dia!
Eu acho q acabei comprando meus sapatos vermelhos...
não sei o que comentar aqui, só que gostei muito do post e do blog no geral. li mais alguns de seus posts e adorei, parabens e sucesso :*
Obrigada pelos comentários de vcs. O diálogo entre textos é sensacional. Vou ler a indicação. :-)
Postar um comentário