segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Evidências não mentem

Hoje me lembrei de minha vó materna, que dizia sempre que alguém mentia para ela: “Mente que nem se sente” ou “Besta é quem pensa que eu sou besta”. Assim é a vida dos cientistas da mentira, mentem sem culpa, sem medo de ser feliz! A arte de mentir é aprimorada a cada mentira, que de tão bem articulada passa como verdade, às vezes até para o próprio mentiroso, que para alimentar bem a mentira e fazê-la soar como verdade, enreda-se no próprio ardil. Esquecem-se, contudo, que “pessoas mentem, evidências não”. Então, volto a minha sábia e saudosa voinha, deixe o mentiroso praticar sua arte e pensar que engana... Um dia a máscara cai e se não cair, deixe ele se envenenar em sua própria teia de ardis, pois para tudo há a lei do retorno, que se encarrega de devolver às pessoas aquilo que praticam, seja para o mal ou para o bem. Enquanto sustenta-se a mentira e criam-se novas e cada vez mais elaboradas, é menos desgastante para quem recebe a mentira fingir que acredita nela, e nisso também mente junto com o mentiroso mor, afinal, colocar à prova um mestre na arte de mentir pode causar problemas a quem levanta a bandeira da verdade, pois quanto mais bem feita a mentira, mais pessoas acreditam nela. Bem ao estilo de minha voinha, sempre astuta, que também dizia: "Só acredito para você não ficar triste, mas sei bem que não é verdade..." E assim se sustenta a ciência da mentira. É duro, mas é o que tem pra hoje! Socorro, parem esse mundo que eu quero descer!

2 comentários:

Márcia Silva disse...

Perfeita reflexão sobre os mentirosos. Infelizmente sempre nos deparamos com muitos deles em nossa vida. Vivendo e aprendendo. Muitas vezes é melhor se fingir de morto mesmo.

S* disse...

O mundo é demasiado preverso.