
Você adia seus sonhos em nome de quê? De uma sociedade que cospe na sua cara
todos os dias? O momento ideal existe? O que é ideal? Por que postergamos cada
vez mais nossos desejos? Em nome de quê? Que idealizações são essas que se
convertem em sacrifícios? Será que vale a pena seguir a ditadura da sociedade? Se
nosso tempo é escasso e sempre o usamos como desculpa, em que momento a vida
vai acontecer? A rotina mecanizada que vive é suficiente para você? Por que a
vida profissional tende a oprimir a pessoal? O relógio de ponto vale mais que o
relógio biológico? Por que certas conveniências sociais são tão determinantes? Felicidade pode custar tão
pouco, mas a dimensão das coisas é maior quando se tem outros a lhe apontar o
dedo e julgar. Ainda mais doloroso quando seu maior algoz é você mesmo.
Eu já consigo ver com olhos livres e entender
que o ideal é um construto social que tem um grande poder de opressão, quando
mal compreendido. Que todos possam ver com esses olhos e se abrir a outras
possibilidades.
Porque o ideal muitas
vezes é inatingível ou mutável e a vida passa tão rápido que não devemos ter medo de dar
um passo à frente. A vida acontece no presente. Não postergue tanto. O amanhã é
incerto e se ficarmos sempre esperando por ele em um modelo ideal sacramentado
pela sociedade, poderemos nos desiludir.
É preciso ter coragem para arriscar, em tudo. Viva, sonhe e realize.
Grite, sempre que a sociedade cuspir em você a sua ditadura opressora. Grite.
Grite! Grite!!! Griiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiite!!!